Eu não sou apenas meu nome e endereço. Um número na carteira, um espanto ou um medo. Eu sou um dos quatro elementos. Sou a água, que cabe submissa no copo, escorre no vivo das mãos, chupa a terra, desaparece e caminha abrindo veias silenciosas deslocando grãos, rasgando as pedras com a carinho mais ardiloso.
Sou a água límpida e a suja, que faz feder ventos, destilando a sua falta de misericórdia no mundo.