É tempo de morangos.
E de sol crepitante nas pedras da rua.
É tempo de chuvas esparsas
e palavras contidas:
céu de chumbo
para além do azul.
Tempo é das estátuas nuas
perfilharem os mendigos miúdos e
desmatriados.
É tempo de espera,
de silêncio,
de sangue sem carne,
de olhos de galo cantando o mundo.
Sim.
É tempo de morangos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário