Passaram as primaveras
e as pétalas adormeceram em seu perfume inútil.
Nenhuma mão as cingiu delicada.
Nenhuma lâmina bravia acordou seu sumo.
Nem laivo de sua sombra,
apenas a dor da beleza não colhida.
Finalmente
foi-se o perigo da felicidade:
passaram as primaveras e sua angústia exausta.
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