Precisam-se de estrelas que brilhem nos vãos do corpo,
que poluam com seu branco luminoso
a dobra opaca de que toda sou.
Paga-se bem:
em fartas moedas de silêncio,
com dores sem cura,
com sangue duro e vivo de entranhas.
Preciso de alguma luz estranha e calma.
D'algum clarão alvo e verdadeiro.
Algo que negue este estreito
onde moro em solidão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário