dentro de si, um início.
"...Mas nem sempre é necessário tornar-se forte.Temos que respeitar a nossa fraqueza. Então, são lágrimas suaves, de uma tristeza legítima a qual temos direito. Elas correm devagar e quando passam pelos lábios sente-se aquele gosto salgado, límpido, produto de nossa dor mais profunda"
(Merleau-Ponty)
(Merleau-Ponty)
Deus, como venho fazendo isso...nem sempre por querer, uma vez que a tristeza vem de aluvião e domina o espaço, a cena, o olhar. Mas venho tentando me compreender, me dar a chance de ser vil, de ser menor, de não entender o mundo e as pessoas que estão por dentro dele. Ando compreendendo que sou mesmo fraca, e isto não me envergonha tanto quanto antes, sou mesmo menor, e isto não me diminui tanto diante dos outros, nem diante de mim.
Tem dias que choro até ficar branda. Tem horas em que não posso chorar, e isso é muito doloroso...tem horas em que espero, e me preparo de corpo inteiro, para a facada do inimigo, mas, aí, ele me dá um sorriso amigo tão acolhedor, que me abro primaveril, para as abelhas com seu ferrão.
O que eu mais queria, como Pequena Flor uma vez quis, era não ser devorada pelo mundo...
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